sexta-feira, 10 de julho de 2009

A ARTE DE CIVILIZAR-SE

A ARTE DE CIVILIZAR-SE

Tanto temos lido ou ouvido falar sobre a arte de civilizar-se;
Em todos os contextos, até na moda. Glória Kalil já o mencionou no fundamental de ser elegante:
“Uma pessoa é elegante quando ela tem um comportamento elegante, não é só o que ela veste”. Lembro-me da amiga Eliane, uma das pessoas mais elegantes que tenho oportunidade de conviver.
Mas porquê de tanta elegância? De onde vem tudo isso?

Sofremos de um mal na atualidade: a incivilidade. A toda hora somos obrigados a testemunhar cenas de grosseria entre as pessoas e de absoluta carência de cortesia nas relações interpessoais.
Virou moda (?) e ganhou visibilidade dizer tudo o que se “pensa”, agredir para se defender.
Perdeu-se a vergonha (como bem diz Rosely Sayão) de ofender publicamente; e em alto e bom som, transgredir as normas da boa convivência.
Perdemos totalmente a sensibilidade pelo direito do outro, gerando intolerância, discriminação, ameaça.
Aonde chegaremos?
Mas, “todo homem tem latente, a possibilidade maravilhosa de criar. Poucos são os que fecundam a mente para que nasçam viçosos os rebentos da inteligência” (isso é verdade).
Preferem dar à luz idéias bastardas que envergonham nossa espécie. (Gonzalez Pecotche já havia observado há 50 anos).

Que tipo de seres estamos nos tornando?
A elegância, meus caros, vem daquilo que parece estar há muito esquecido: é tudo aquilo que nossa mãe, em sua extrema ternura procurou nos ensinar.
Simples assim!